Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que trata da prorrogação do prazo de entrega do Imposto de Renda Pessoa Física 2021 para o dia 31 de julho. O texto ainda precisa da sanção do presidente Jair Bolsonaro para passar a valer. Mas essa ampliação no prazo é vantajosa para o contribuinte?
Um prazo a mais para entrega do documento pode ser uma boa para os contribuintes que ainda não se organizaram para fazer a declaração, ou que precisam de alguma documentação ou ajuda profissional.
Como existem muitas pessoas que deixam para entregar a declaração na última hora, isto poderia causar um aumento na circulação justamente em um momento crítico do país em relação ao coronavírus.
Inicialmente, o prazo para entrega do IR estava marcado para 30 de abril. Já nesta semana, a Receita comunicou que o prazo foi estendido até o dia 31 de maio.
Os contribuintes que ainda não entregaram sua declaração podem aproveitar esse tempo adicional para prepará-la, pois se faltar alguma informação ou documentação, ele terá tempo hábil para correr atrás e não atrasar a entrega.
É importante ressaltar que entregar o IRPF após o prazo estabelecido, incide em multa de 1% sobre o imposto devido ao mês. Com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido.
Os contribuintes que querem receber a restituição mais rapidamente, devem entregar a declaração do IR o mais cedo possível.
Calendário de restituição permanece igual
É importante ressaltar que o calendário de restituição do IR permanece inalterado. Sendo assim, o primeiro lote será pago em 31 de maio, e o último em 30 de setembro.
Declarações já entregues
Até as 16h da última sexta, 9, a Receita recebeu 11.952.904 declarações do IR, o que corresponde a cerca de 36% do total de 32,6 milhões de documentos que são aguardados em 2021.
Imposto de Renda 2021
- Prazo de entrega
De 1º de março a 31 de maio
Calendário de restituição em 2021
- 1º lote: 31 de maio
- 2º lote: 30 de junho
- 3º lote: 30 de julho
- 4º lote: 31 de agosto
- 5º lote: 30 de setembro
Fonte: FDR